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SOLENIDADE MARCA INÍCIO DAS COMEMORAÇÕES ALUSIVAS AO CENTENÁRIO DE CURRAIS NOVOS

Uma cerimônia simbólica de hasteamento de bandeiras promovido pela empresa Cascar Brasil Mineração na manhã desta quarta-feira (29) na Fazenda São Francisco, marcou o início das comemorações alusivas ao centenário da cidade de Currais Novos.
A solenidade contou com a participação da Governadora Fátima Bezerra; do Vice Governador, Antenor Roberto; do Prefeito e Vice Prefeito de Currais Novos, Odon Júnior e Anderson Alves; do Diretor Presidente da Big River Gold, Andrew Lehane Richards; a representante da Cascar Brasil Mineração, Diana Uchôa; da senadora Zenaide Maia; do deputado estadual Francisco Medeiros; do Secretário de Estado do Desenvolvimento Econômico, Jaime Calado; do presidente da Câmara Municipal de Currais Novos, João Neto; vereadores e secretários municipais, além de outras autoridade e empresários locais.
A Cascar Brasil Mineração, que é controlada pela empresa australiana Big River Gold Limited, especializada em exploração de minerais, é a responsável por tocar o projeto Borborema, que vai explorar ouro na zona rural de Currais Novos.
Na oportunidade, a governadora Fátima Bezerra e a equipe do Governo do Estado, acompanhados dos diretores das empresas e responsáveis pelo investimento, conheceram in loco o projeto de exploração mineral que planeja investir cerca de R$ 430 milhões (100 milhões de dólares) apenas na instalação da mina em Currais Novos, com a previsão de gerar no mínimo 400 empregos diretos.
"É um momento de imensa alegria ver a consolidação desse projeto e a retomada da mineração em Currais Novos, um sonho do povo da região. O projeto Borborema traz o que nosso povo mais precisa que é emprego e renda. Esse é o resultado de um governo comprometido com o desenvolvimento e a segurança jurídica", disse a governadora Fátima Bezerra durante a solenidade realizada na sede do projeto, que contou com o hasteamento das bandeiras do RN, do Brasil, da Austrália e de Currais Novos.

A atual administração municipal tem se empenhado, buscando apoiar e articular os interesses da empresa, junto ao Governo do Estado, pois os investimentos da empresa irão estimular de forma significativa o desenvolvimento econômico do município. Graças a essa articulação, a empresa conseguiu, ainda no ano passado, firmar com o Governo do Estado uma série de compromissos, entre os quais o protocolo de intenções assinado em outubro de 2019 pela governadora e o presidente da companhia australiana, Andrew Richards.
Dentre as ações previstas no protocolo de intenções estão a inserção da Cascar no Programa de Estímulo ao Desenvolvimento da Indústria do Rio Grande do Norte (Proedi), além da emissão das licenças ambientais e uma parceria com a Companhia de Águas e Esgotos do Rio Grande do Norte (Caern) para o reuso do esgoto coletado em Currais Novos no processo de beneficiamento do ouro.
"Nós que fazemos a Big River Gold e a Cascar, agradecemos os esforços do Governo do Estado e da Prefeitura de Currais Novos para o desenvolvimento do projeto. Vamos trabalhar para retribuir esse esforço, com o foco voltado, principalmente, na geração de empregos para pessoas da região", disse Richards.
O prefeito Odon Júnior renovou seu compromisso, enquanto gestor municipal, em apoiar todas as ações em prol do desenvolvimento econômico de Currais Novos. "O Governo do Estado merece o reconhecimento pelo trabalho rápido na emissão das licenças, o que agilizou o investimento. Agradeço, em nome do município, o empenho para a geração de emprego e renda, tanto neste caso como na criação do Proedi, que já está trazendo resultados significaticos", comentou o prefeito Odon Júnior.
As obras para implantação da planta de beneficiamento de ouro começam em julho próximo, com uma expectativa de começar a operação entre 18 e 24 meses após o início do trabalho.
O projeto Borborema é parte do processo de retomada do desenvolvimento do setor mineral no Rio Grande do Norte. Ele ocupa uma área de 490 hectares, somando os setores de extração e beneficiamento para obtenção de ouro.

"O setor mineral estava abandonado no Rio Grande do Norte, mas não está mais. Nossos potenciais são imensos, como podemos ver aqui hoje, e o Governo tem tomado todas as medidas para incentivar o desenvolvimento", completou Jaime Calado, secretário de Estado do Desenvolvimento Econômico (Sedec).
O empreendimento é modelado para processar anualmente até 4,2 milhões de toneladas de ouro. A empresa visa trabalhar com 75% dos equipamentos de origem brasileira e aplicar anualmente cerca de R$ 190 milhões na operação da mina de ouro, com uma folha de pagamento que girará algo em torno de R$ 11 milhões.

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